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Arquitetura Neomourisca no Rio de Janeiro

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S empre que passo na Avenida Brasil e vejo o prédio da Fiocruz, ou quando estou passando no Méier e vejo a Igreja do Coração de Maria, dou uma espiadinha e comento com quem está do meu lado sobre a beleza desses prédios. Hoje vou desenterrar o meu blog falando sobre esses prédios e sobre a arquitetura neomourisca. O estilo Neomourisco, ou neoárabe, ou neoislâmico, etc., esteve em voga no Rio de Janeiro no início do século XX. Foram construídos até a década de 1930 vários prédios que são referência nesse estilo arquitetônico na nossa cidade. Mas começo a história não por um prédio, mas por uma sala: Salão Mourisco do Palácio do Catete : uma das primeiras referências no Brasil a esse estilo arquitetônico. Esse salão, inspirado no palácio de Alhambra, na Espanha, era voltado para os homens que ali fumavam seus charutos e conversavam sobre seus negócios e outras coisas que vocês podem imaginar...   http://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/02/99/65/7a/filename-d

Prédios Neoclássicos do Rio de Janeiro

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Arquitetura muitas vezes não tem apenas preocupações estéticas ou funcionais. Às vezes, o estilo de uma construção revela muito mais do que o bom (ou mau) gosto do projetista, revela um projeto de nação, como foi o caso do neoclassicismo no Brasil. O neoclassicismo foi um movimento acadêmico e artístico de inspiração iluminista surgido em meados do século XVIII. Buscou na Antiguidade Clássica (principalmente nas descobertas arqueológicas de Pompéia) e na cultura renascentista as suas inspirações literárias, arquitetônica e artística. Foi o principal modelo artístico no Brasil no século XIX. Sua origem no nosso país remonta à chegada da Família Real Portuguesa, fugida da Europa, em 1808. Antes mesmo da Independência, em 1822, vemos alguns prédios sendo construídos ou reformados de acordo com as regras do estilo no Rio de Janeiro. As construções do período não eram projetadas apenas para proporcionar conforto à nobreza portuguesa, mas principalmente, para expor à população o projeto

O incêndio do Magazine Parc Royal

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Em 9 de julho de 1943, um incêndio de grandes proporções destruiu o Magazine Parc Royal , localizado na esquina do Largo de São Francisco com a atual rua Ramalho Ortigão [1] . O estabelecimento destruído era uma das filiais da cadeia de lojas de artigos de luxo, de propriedade de José Vasco Ramalho Ortigão. Projetado pelo arquiteto Morales de Los Rios, o prédio foi inaugurado em 1911, um período em que a cidade do Rio de Janeiro passava por grandes transformações urbanísticas, que buscavam transformá-la numa Paris tropical. Esse ideal refletia-se no comportamento da população, que procurava também imitar o modelo de consumo de sociedades européias nas lojas de departamentos. [2] O incêndio gerou grande cobertura jornalística, devido aos bombeiros mortos e feridos no combate ao fogo e por causa da acusação a sócios do estabelecimento de terem causado o incêndio criminosamente. O terreno onde funcionava a loja permanece sem construções, funcionado ali atualmente uma espécie de ca