Indício de Ócio

13 de dezembro de 1968 – decretado o Ato Institucional nº 5 (publicado na coluna  A Res Publica Brasileira do boletim informativo do Museu da Repúblca - dezembro/2011)   Em 1964 um golpe militar derrubou o presidente João Goulart com o objetivo de afastar a suposta ameaça de uma revolução comunista no país . Para consolidar o regime, o governo militar lançou mão da repressão e da criação de toda uma legislação de exceção — como os Atos Institucionais. Diversos setores da sociedade, no entanto, seguiram lutando contra o regime militar, seja através de protestos, manifestações artísticas, seja através da luta armada. Com o crescimento das manifestações contra o regime militar, aumentou também a repressão. Protestos foram reprimidos com violência. Mas foi a recusa do Congresso Nacional em abrir um processo contra o deputado Márcio Moreira Alves, que pedira um boicote às paradas militares de 7 de setembro, o estopim para o endurecimento do regime. Em 13 de dezembro d

A Estrada de Ferro do Corcovado foi a primeira ferrovia com fins turísticos construída no Brasil. Foi inaugurada em 1884, inicialmente com o trecho Cosme Velho - Paineiras. O trecho completo até o Corcovado foi aberto ao público no ano seguinte.  A linha era servida por duas locomotivas e dois vagões de passageiros, servindo principalmente para o transporte dos hóspedes do Hotel das Paineiras, hoje fechado. Devido a pouca utilização, a estrada de ferro faliu em 1903. Em 1906  a Light comprou a ferrovia e eletrificou a linha, reabrindo-a ao público em 1910.   Essa foto é anterior à eletrificação. Essa ponte transpõe o vale do morro do Silvestre e tem o comprimento de 75 metros.   Devia ser bem mais legal fazer a viagem nesse trem... só não ia poder visitar o Cristo Redentor, pois só foi inaugurado em 1931!   (fonte: Rodriguez, Helio Suêvo. A formação das estradas de ferro no Rio de Janeiro: o resgate da sua memória. pg. 90-94)   Cartão postal com foto de Marc Ferrez

05/11/1897 - Atentado a Prudente de Morais Em 5 de novembro de 1897 ocorreu um atentado ao então Presidente da República, Prudente de Morais (1894-1898). O presidente iria cumprimentar as tropas vitoriosas da guerra de Canudos no antigo Arsenal de Guerra, atual Museu Histórico Nacional, na Praça XV. Durante a parada, o soldado Marcelino Bispo de Melo apontou sua arma para Prudente de Morais, porém a arma não atirou. O então ministro da guerra, marechal Carlos Machado Bittencourt, tentou defender o presidente, sendo morto pelo soldado a facadas. O atentado e a morte do marechal trouxeram grande comoção na opinião pública da época, e também teve conseqüências decisivas na política nacional. O presidente pôde finalmente afastar os militares da disputa pelo comando da nação, que se arrastava desde a Proclamação da República, em 1889.   Desenho de Angelo Agostini publicado na revista Don Quixote sobre o atentado a Prudente de Morais em 1897 (Acervo Museu da República) Atual

Bem vindos ao meu blog. Aqui postarei assuntos ligados à história de temas da "actualidade", de esportes ou qualquer outra coisa que eu esteja a fim de escrever.