Arquitetura Neocolonial na Tijuca
Outro dia, passando de carro na famosa praça dos cavalinhos, na Tijuca, comentei sobre a arquitetura de uma escola que fica por ali, a Escola Municipal Soares Pereira, e minha esposa me perguntou: "por que você não escreve sobre isso no seu blog?". Bem, a pedido dela, eis o post!
Com a proclamação da república, começou no Brasil um movimento que buscou uma nova identidade nacional também na arquitetura. Um grupo queria romper com a o passado colonial e imperial, adotando um padrão mais europeu na arquitetura. Outro grupo ganhou força a partir do início da década de vinte, tentando buscando no passado colonial inspiração para uma arquitetura brasileira. Além disso, movimentos modernistas buscavam uma síntese entre a tradição brasileira e as estrangeiras . O movimento neocolonial buscou uma arqiitetura mais brasileira ao construir prédios adotando uma estética e as soluções desenvolvidas nas construções coloniais, tendo sido construídos muitos prédios públicos no Rio de Janeiro nesse estilo, especialmente escolas.
Após essa sonífera introdução, vamos falar das construções nesse estilo que normalmente encontro nos meus passeios:
Na Tijuca temos a escola Municipal Soares Pereira (Avenida Maracanã, 1.450), projeto de José Amaral Neddermeyer, que foi construída entre 1926-1927 Mantendo até hoje seu uso escolar.
Com a proclamação da república, começou no Brasil um movimento que buscou uma nova identidade nacional também na arquitetura. Um grupo queria romper com a o passado colonial e imperial, adotando um padrão mais europeu na arquitetura. Outro grupo ganhou força a partir do início da década de vinte, tentando buscando no passado colonial inspiração para uma arquitetura brasileira. Além disso, movimentos modernistas buscavam uma síntese entre a tradição brasileira e as estrangeiras . O movimento neocolonial buscou uma arqiitetura mais brasileira ao construir prédios adotando uma estética e as soluções desenvolvidas nas construções coloniais, tendo sido construídos muitos prédios públicos no Rio de Janeiro nesse estilo, especialmente escolas.
Após essa sonífera introdução, vamos falar das construções nesse estilo que normalmente encontro nos meus passeios:
Na Tijuca temos a escola Municipal Soares Pereira (Avenida Maracanã, 1.450), projeto de José Amaral Neddermeyer, que foi construída entre 1926-1927 Mantendo até hoje seu uso escolar.
Outro prédio no estilo neocolonial é o prédio do Instituto de Educação (Rua Mariz e Barros, 273
). Construído também na década de vinte é um dos exemplos mais famosos da arquitetura neocolonial.
Alguns metros à frente, temos mais um prédio nesse estilo: o hospital Gafreé Guinle (R. Mariz E Barros, 775), construído também na década de 20. Uma pena que seu estado de conservação não melhora, apesar de sempre estar em reforma...
Outro exemplo menos famoso é o da Escola Municipal Estados Unidos (R. Itapiru, 453), no Catumbi. Talvez a localização e a violência tão presente na região até alguns anos atrás colaborem para o relativo desconhecimento dela.
Até a próxima!
Que legal!! Eu nem sabia que vc tinha um "blog histórico"...hehehe
ResponderExcluirOs posts são bem interessantes. Esse aqui em particular me chama muita atenção porque eu sempre fico reparando na arquitetura do instituto de educação e no hospital quando volto pra casa. Sempre me perguntei porque esses prédios eram tão diferentes do restante da paisagem a sua volta.
Bom saber! :D
olá, sou arquiteto e esse assunto muito me interessa. já falei sobre a escola em meu blog (casa abalcoada) pela importância do arquiteto, responsável por importantes projetos art déco, na cidade de Goiânia. No Rio ele projetou também a sede da Sociedade Biblica.
ResponderExcluirparabéns.
A escola Estados Unidos eu conheço. Meus irmãos até estudaram lá. Linda demais. A soares Pereira, lindíssima tbm, não conhecia. Muito legal seu trabalho! Obrigada!
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